Gucci lança campanha de apoio à Mulheres

A Gucci lançou nesta quinta feira (28/02) a campanha “Chime for Change”, global, que vai arrecadar fundos para mulheres ao redor do mundo.

A campanha vai ser incentivada por nomes do cinema, da música como: Beyoncé-Carter, Frida Giannini, Salma Hayek, Julia Roberts, Meryl Streep, entre outras.

Os videos da campanha ficaram responsáveis por François-Henri, marido de Salma Hayek, da PPR, que é uma das donas da Gucci. Serão 10 curta metragens que trarão histórias de mulheres ao redor do mundo.

Clicando na imagem você pode conferir o vídeo!!

Clicando na imagem você pode conferir o vídeo!!

Os “IT’S” lançadores de moda

O termo “It Girl” surgiu pela escritora romancista inglesa Elinor Glys, que foi pioneira  no gênero de ficção  erótica para mulheres.

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Clara Bow

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Audrey Hepburn

Ela criou o termo para referir-se ao poder feminino de provocar atração sexual. A palavra em si se refere aquilo que há de inexplicável e altamente sedutor em algumas pessoas, carisma, talvez, pode ser aproximado.

O romance “It” de Elinor ganhou um filme em 1927, consagrando a atriz americana Clara Bow. Ruiva e de olhos marcantes, foi a primeira it girl da história. Mas foi Audrey Hepburn que fez fama como it girl número 1 da moda pela estilista Givenchy. Foi a inspiração do estilista e um ideal de beleza. Givenchy praticamente vestiu todos os figurinos e roupas da atriz.

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“It Girl”

Já os “It Boys”, por assim dizendo, não são muito considerados, já que a maioria dos homens tem preconceito com o conceito de moda. Eles são mais seguidos pelas novas gerações antenadas e modernas, ligadas a música, arte, cinema e etc. Os it boys geralmente são donos de grande atitude, personalidade e estilo.

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“It Boy”

Esses “It’s” são grandes responsáveis por difundir a moda nos grupos. Eles talvez se aproximem mais da realidade dos jovens, do publico em geral. O que antes era chamado de trende seter (quem era lançador de moda por seu modo de inovação), hoje encontramos termos como hipsters, it’s, fashionistas, que talvez tivesse sido usado como proximidade do público em questão.

E você? É “It”? Deseja ser? Minha dica é: seja você mesmo!! Almeje sua identidade. Quando temos controle e amor de nós mesmos, isso é ser IT, é levar o desejo de ser feliz aos que estão a nossa volta. 😀

Otávio Luis, 02 de março de 2013

Greenpeace e a Moda

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Por um mundo mais verde!!

O Greenpeace está presente em 43 países de todos os continentes, contando com o apoio de quase 4 milhões de colaboradores em todo o mundo e cerca de 18 mil voluntários. Ela é uma organização global cuja missão é proteger o meio ambiente, promover a paz e inspirar mudanças de atitudes que garantam um futuro mais verde e limpo para esta e para as futuras gerações. (Dados site Greenpeace)

A moda tem atuado parcialmente sustentável. Todos ouvimos falar sobre sustentabilidade mas nem todos sabem o que significa. É o ato de sustentar ou suportar uma ou mais condições, exibida por algo ou alguém. Hoje esse conceito se tornou um princípio no qual o uso dos recursos naturais para a satisfação de necessidades presentes mas que não comprometam a satisfação das necessidades futuras. Um pensamento que deve ser a longo prazo.

O Greenpeace Itália, então, diante do conceito de que moda dita tendências, e que não é mais fashion usar roupas que contribuam para a destruição do meio ambiente, divulgou um ranking que revela as maiores marcas que não se adequaram a políticas ambientais e não têm planos de mudar. A maioria delas ainda utiliza produtos tóxicos que poluem as águas e couro vindo de áreas desmatadas ilegalmente.

Com base em uma pesquisa sobre três seções das cadeias de fornecimento globas das empresas sendo: couro, papel e celulose, e poluição tóxica da água, 15 marcas italianas e francesas foram classificadas. A indústria têxtil é uma das principais poluentes de águas em países como China e México. Além disso florestas amazônicas são destruídas para dar lugar ao gado que é utilizado para a produção de sapatos e bolsas, além de serem transformadas em embalagens descartáveis e produtos de consumo.

Couro utilizado para fabricação de sapatos e bolsas.

Couro utilizado para fabricação de sapatos e bolsas.

O ranking foi denominado como Duelo da Moda e propõe entre as marcas uma disputa por uma produção mais sustentável. Por enquanto, a grife italiana Valentino lidera a lista, já que se comprometeu a eliminar todos os lançamentos de produtos químicos tóxicos e a adotar o desmatamento zero em toda a sua cadeia de fornecimento. Enquanto isso, seis diferentes marcas famosas como Prada, Chanel, Hermès e Dolce & Gabbana aparecem em último lugar por não tomarem qualquer decisão sobre melhorias em suas políticas ambientais.

Chiara Campione, do Greenpeace Itália disse:

“As marcas que falharam na classificação, como a Louis Vuitton, são tendências globais da moda, mas elas também têm agora uma oportunidade para se tornarem líderes ambientais. Elas devem tomar medidas urgentes e transparentes para eliminar a liberação de substâncias químicas perigosas ao longo da sua cadeia de suprimentos e de produtos, e colocar em prática medidas concretas para evitar a contaminação da cadeia de fornecimento com a destruição florestal”

“Desde o lançamento da campanha Detox do Greenpeace, em 2011, 15 das mais importantes marcas de luxo do mundo já se comprometeram a eliminar todos os lançamentos de produtos químicos perigosos ao longo de sua cadeia de suprimentos e de produtos. Se essas grandes empresas, e hoje a Valentino, deram o primeiro passo, por que deveríamos esperar menos de todas as outras marcas da moda?”

O ranking foi criado para trazer transparência aos consumidores, os maiores interessados no que estão vestindo, de suas cadeias de abastecimento, suas políticas ambientais e sua vontade de fazer um compromisso vinculativo pelo Desmatamento Zero e pela eliminação de produtos químicos perigosos.

Desde 2009, os três maiores frigoríficos brasileiros já se comprometeram a eliminar o desmatamento de sua cadeia de produção.moda-ecologica-sustentavel

Por isso, o Greenpeace pede a quem apoia a campanha para cobrar a indústria da moda a limpar seus produtos e se comprometer com o Desmatamento Zero e com políticas de produção sem descargas tóxicas

Agora, essas empresas devem se juntar à iniciativa e cobrar que ela seja cumprida.

O duelo já começou: desafie a moda a limpar a sua roupa! Pronuncie-se a favor ou contra essa ideia.

Você encontra o ranking das marcas neste link: http://en.thefashionduel.com/ranking/

Fonte: Greenpeace Brasil: O Duelo da Moda, Daniel Beltrá.

Otávio Luis da Silva, 7 de fevereiro de 2013.

Anos 1970 – Androginia e Glam Rock

O conceito de androginia diz  a mistura de elementos masculinos e femininos em uma pessoa, que se definem por sentimentos variáveis e traços de comportamentos e físicos que possam ser masculinos e femininos, ou seja, a combinação visual entre masculino e feminino.

Em livros de História da Moda encontramos citações de androginia como os smokins de Yves Sant Lauren e a marca japonesa Comme des Garçons (“Como garotos” em francês). As mulheres se apropriam de elementos da moda masculina. Atrizes como Katherine Hepburn e Marlene Dietrich são responsáveis por difundirem esse estilo.

Katherine em sua androginia leve, gostava de calças amplas e outros elementos com suéteres ajustados e blusa, que se tornaram femininos e popularmente difundidos para o guarda roupa feminino na década de 1970. Outros fatores foram as mulheres ocupando cargos anteriormente masculinos e diante disso, nasceram roupas com corte masculino e visual unissex.Katharine e Marlene

Em contrapartida e com a decadência do Movimento Hippie, surge um novo elemento visual dentro da música pop, o

glam rockGlam Rock, a mistura de elementos hippies e muito glamour, chamada geração glitter. Pela primeira vez o mundo ouve o termo “ambiguidade sexual”. Popularizaram os sapatos plataformas, as calças boca de sino, meias de lúrex, do poliéster. A moda passa a sair das ruas para as fábricas e maisons, o que era ao contrário anteriormente. A moda agora é jovem, substituindo o “chiq” por “kitsch, punk e retrô”. A juventude não sabia que rumo tomar, mas só sabia que não queria seguir padrões. A moda seguiu o hippie.

Junto com essa modernidade, sobreviveram, em pleno auge, bandas de hard rock, como Led Zeppelin e Black Sabath. O rock pesado vivia seu grande momento e por um lado a androginia os influenciava.

Nesse cenário, o glam rock surgiu na Inglaterra, e tendo menor impacto e difundido apenas em Nova York e Los Angeles, EUA. Foi marcado pelos trajes e performances com muitos cílios postiços, purpurinas, lantejoulas e paetês, saltos altos, batons e trajes elétricos. A música esbanjava glamour e energia sexual. A ênfase era a “revolução adolescente”, assim como um ampla notoriedade na direção de temas heterossexuais, sobre a decadência e a fama. Tem um som mais leve, ao contrário do Metal.

Os cantores de glam rock sempre vestem-se de forma andrógina, com grandes maquiagens, trajes extravagantes. Um grande exemplo foi David Bowie durante as fases Ziggy Stardust e Aladdin Sane. Outro exemplo não menos importante, Boy George, Abba (Pop Glam), Tokyo Hotel (atual), etc.DB

061311-fine-wine-boy-george-22Já no avanço do século XX, a androginia foi escolhida por nomes como de Annie Lennox. Usava cabelo curto e algumas vezes colorido, camisas e calças masculino. Em contrapartida, nos anos de 1980, com o aumento do poder do vestuário e o surgimento de marcas japonesas que rejeitaram os ideais de beleza, o mercado verá que a androginia se estabelece completamente como uma promessa da indústria da moda.

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Hoje encontramos nomes andróginos como o de Andrej Pejic, que deseja que o símbolo de uma geração em que as diferenças entre sexos masculinos e femininos não sejam o centro de discussão.Andrej

Ainda complemento que os ideias difundidos a partir da década de 1960 sobre identidade visual deve ser respeitada por ser símbolo de expressão pessoal. A moda deseja que cada pessoa tenha sua identidade.

Otávio Luis, 10 de fevereiro de 2013.

Sayonará 1957 com Marlon Brando

Eu sou apaixonado por filmes antigos. Amo história do passado, e quando comecei a estudar História da Moda na Filme Sayonaráfaculdade, me apaixonei ainda mais.

Marlon Brando foi um importante ator da década de 1950 como já comentei em um post passado. No filme “Um Bonde Chamado Desejo” ele imortalizou com sua regata branca e seu jeans, o símbolo de rebeldia que os jovens queriam na década de 1950.

Muito além desse assunto, eu amo a cultura japonesa. Me indicaram o filme Sayonará (Despedida em japonês), na qual desejo com comentar.

O filme se passa pós 2ª Guerra Mundial. Soldados americanos ainda ocupam o território japonês controlando a população. Nisso um oficial da guarda americana, Marlon Brando, critica um de seus soldados por ter se apaixonado por uma jovem japonesa. Era proibido que americanos vivessem com japoneses. Brando conhece uma dançarina japonesa famosa e se apaixona por ela. A muito custo, ela resolve conhecer ele.

O filme retrata um cenário de guerra e paixão entre culturas opostas. Um filme incrivelmente emocionante e histórico. Pra quem curte cinema antigo e história, super recomendo. O filme está disponível no site Youtube, link abaixo:

http://www.youtube.com/watch?v=hFPdG3hg-HE

Sayonará!!! Otávio Luis, 30 de janeiro de 2013

Os Rebeldes 50tistas

Claro que grandes atores foram responsáveis por difundir idéias e estilos, e especialmente dois ficaram muito importante por inserirem os símbolos de rebeldia que seriam muito importantes na década de 1960.

Ano 50

 

Marlon Brando, considerado um dos maiores atores dos EUA, foi ator em cinema e teatro. Ficou mas conhecido pelos seus papéis inesquecíveis no cinema. Durante a década de 1970, ele foi mais famoso por sua performance vencedora do Oscar de Melhor Ator com Vito Corleone em “The Godfather” (1972). Também considerado um dos atores mais influentes do século XX. Foi um ativista apoiando diversas causa como os direitos civis dos negros nos EUA e o movimento dos índios norte-americanos.

Em “Um bonde chamado desejo” (A Streetcar Named – imagem abaixo) interpretou Stanley que era um rude trabalhador de chão de fábrica que gostava de jogar cartas e boliche. Tornou-se símbolo sexual ao aparecer fotos do personagem sempre de camisetas que lhe realçava os músculos. Essa aparência foi considerado também símbolo de rebeldia.

Brando participou das filmagens do filme “Todo mundo em Pânico 2” como Pare McFelley, no entanto contraiu pneumonia que o impediu de participar do filme.

Stanley

 

Anos 50James Dean foi considerado um ícone cultural, com a melhor personificação de rebeldia e angústias próprias da década de 1950. Enquanto Brando era um astro, Dean ainda era uma promessa. Conheceu Brando nas filmagens de “Desireé’ e se decepcionou com o ator ao fazer comentários sobre suas vestimentas. Dean vestia calças jeans surradas e camisa de botão. Eram grandes as comparações entre os atores.

James Dean

Dean era conhecido como seu temperamento difícil, uma agitada vida social e ainda bebia e fumava e tinha um enorme fascínio por carros velozes e velocidade. Teve uma breve carreira que foi interrompida por um acidente fatal. James Dean morria em 30 de setembro de 1955. Sua consagração veio dias após sua morte com a estréia de “Juventude Transviada” (Imagem Abaixo). Esgotava ingressos com sua estréia.

 

 

Otávio Luis, 30 de janeiro de 2013

As Mulheres dos Anos 50

O cinema foi de grande importância para a moda. Atores e atrizes eram copiados pelo público que se apaixonavam pelo seu modo de ser e vestir. E assim surgiam as figuras dos estilistas que antes só ficavam dentro de estúdios e saem para os ateliês e fábricas para produzirem a vestimenta em massa, o que antes não acontecia, pois as roupas eram únicas e produzidas exclusivamente para as pessoas.

Chego então as grandes atrizes dos anos 50 que transmitiam personalidade e glamour e que foram tão adoradas pelo seu público.

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Marilyn Monroe – Loira – ingenuidade + sensualidade.

Ganhou fama ao estrelar o filme “O Pecado Mora ao Lado” com Tom Ewell, onde retrata um homem casado que fica sozinho em sua casa enquanto sua mulher viaja para visitar seus parentes. Tom se depara com uma figura linda e angelical e se apaixona de imediato, além de produzir fantasias constantes com Marilyn e de sua esposa o descobrindo. Tudo fruto de sua imaginação.

Nesse filme Marilyn demonstra essa figura ingenua e sexy, o que não fugia muito de sua realidade. Lendo uma biografia não autorizada do autor J. Randy Taraborrelli, descubro em “A Vida Secreta de Marilyn Monroe” uma mulher extraordinária que em meio a sua beleza estonteante existe uma paranóica que usava grandes quantidades de remédio para fugir de vozes que ouvia constantemente. Casou-se por diversas vezes e nunca encontrou a estabilidade em seus relacionamentos. Uma grande figura com uma história tão triste. Particularmente sou grande fã de Monroe.

Rita Hayworth e Ava Gardner – Morena – Inventaram o estilo Pin-Up

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Os homens preferiam as loiras mais se casavam com as morenas. Rita Hayworth e Ava Gardner ficaram famosas na década de 1940, porém ditaram moda na década de 1950. Rita passou uma difícil mudança de dançarina de cabaré para atriz de cinema. Rita ganhou maior fama ao estrelar o filme “Gilda” no auge de sua beleza. No breve e marcante striptease onde apenas tira a luva ajudaram a alavancar as vendas de bilheteria. Casou-se 5 vezes e todos os seus casamentos acabaram em divórcio. Em campanha publicitária a seguinte frase era divulgada:

“Nunca houve uma mulher como Gilda!”

Logo Rita atribuía todos os seus insucessos no amor dizendo:

“”A maioria dos homens se apaixona por Gilda, mas acorda comigo”.

Ava Gardner considerada uma das mais belas mulheres do cinema ficou conhecida por sua exuberante e fotogênica images (2)beleza . Foi descoberta pelo chefe da MGM, Louis B. Mayer, que por acaso viu as fotos de Ava numa vitrine e sentiu que a beleza extremamente sensual lhe renderia sucessos nas telas. Porém ela não sabia nada de representação e ainda tinha sotaque sulista que os estúdios detestavam. Mayer queria muito que Ava se tornasse uma estrela e chamou profissionais de alto nível para lhe dar aulas de interpretação e uma especialista em dicção para que tirasse seu sotaque.

Seu talento ficou ainda mais conhecido no filme “O Barco das Ilusões”. Durantes as filmagens de “E Agora Brilha o Sol”, Ava resolveu enfrentar um touro que a atacara o que lhe acarretou em uma cicatriz no rosto esquerda. Apesar de ter feito cirurgia plástica, ela escondia a cicatriz com maquiagem. Ficou traumatizada. Era boêmia, adorava a vida noturna e beber. Foi casada com Frank Sinatra e Judy Garland.

Audrey Hepburn e Grace Kelly – Naturalidade +  jovialidade + ingênua chique

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Atrizes que estampavam a naturalidade e ingenuidade em seus jeitos de interpretarem. Foram importantes atrizes que consolidaram estilos e idéias. Audrey Hepburn ficou famosa ao estrelar “A Princesa e o Plebeu” que lhe rendeu o Oscar de Melhor Atriz em 1954. Três dias após a cerimônia do Oscar, recebeu o Tony por sua atuação na peça Ondine sugestão de Mel Ferrer por quem se apaixonaria. Em setembro daquele mesmo ano ela se casaria. A filha de Audrey e Mel nasceria em 1960. Depois de um ano e meio de licença-maternidade, volta a Hollywood para estrelar Bonequinha de Luxo, papel que a transformou em um ícone e é lembrada até os dias de hoje. Em todos os seus filmes, ela demonstra a ingenuidade em seus papéis que acabam em um final lindo e de amor. “Cinderela em Paris” foi um importante filme que estrelado em 1959, mostra que a sociedade não vai mais seguir os gêneros de seus pais, mas que os jovens vão criar identidades como os Teddy Boys, os Hippies, e etc. Audrey ficou identificada com a marca Givenchy, a qual produziu muitos de seus looks em filmes e a Tiffany, loja de jóias.

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Grace Kelly uma das mais premiadas atrizes, ganhadora do Oscar de Melhor Atriz em “Amar é Sofrer” , após se casar com o príncipe soberano de Mônaco tornou-se a mais linda das princesas, Princesa Grace de Mônaco. Grace após seu casamento com o príncipe, ficou impossibilitada de ser atriz, então dedicou seu tempo a trabalhos humanitários e foi uma filantropa em ajudar especialmente pessoas que desejavam seguir a carreira artística. Madrinha de várias organizações internacionais criadas por ela mesma, que ajudam crianças carentes.

Gosto bastante de comentar sobre essas grandes mulheres que revolucionaram o mundo. Além de terem sidos mulheres incrivelmente lindas. Em cada modo de ser, descobriam-se mulheres maravilhosas!

Otávio Luis, 30 de Janeiro de 2013

A Duquesa de Devonshire

Bom, fiquei muito indeciso em como abrir o blog que vai comentar sobre de tudo um pouco que envolve moda. Então porque não começar com uma grande expoente do século XVIII em Londres.

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Lady Georgiana Spencer casou-se com William Cavendish, um dos mais ricos e respeitados aristocratas da Inglaterra, em 1774, tornando-se assim a Duquesa de Devonshire. Viveu no mundo do glamour, da riqueza e do poder já aos 17 anos, onde conquistou prestígio e reinou na alta sociedade. Georgiana pertencia a mesma família de Sarah Ferguson, Duquesa de York e Diana, princesa de Gales, e carregavam em comum o desejo de se casar por amor, o que não era de formalidade da sociedade, onde famílias ricas e respeitadas, arranjavam o casamento de seus filhos com outras famílias de mesmo respeito.

Ambas viveram um casamento infeliz com seus maridos infiéis, porém foram mulheres que viveram à frente de seu tempo e conhecidas pelo seu apego ao povo. Georgiana não se contentou apenas com a riqueza e o papel de anfitriã e mostrou-se influente e participativa na política onde conquistou multidões realizando obras de cunho social. Porém seu sucesso com o povo mascarava seu casamento infeliz, as bebedeiras, o uso de drogas, e seus casos amorosos.

Em fevereiro de 2012, a autora Amanda Foreman (biógrafa, Londres 1968) lança o livro “A Duquesa de Devonshire” (1998) baseada em sua tese de doutorado, que depois deu origem ao filme “A Duquesa” (2008) com Keira Knightley (imagem abaixo) e Ralph Fiennes. O filme deseja frisar a imagem de Georgiana como uma figura feminista importante para sua época, porém quando mergulha em sua vida amorosa vê-se a infelicidade e as lágrimas.

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Georgiana quer apenas ser feliz, nem que seja nos braços de seu amante Charles Grey (Dominic Cooper) enquanto seu marido só deseja apenas um filho, apesar de se importar mais com seus cachorros do que a mulher e as filhas. Para alcançar isso, violenta a mulher ao menos uma vez. Num café da manhã, ela pede ao marido que faça um trato e tenha um amante. Ele nega! Porém a amante presente, Lady Elizabeth Foster, antiga amiga de Georgina, tenta argumentar que a duquesa só deseja ser feliz como eles dois. Isso em vão!

O filme frisa bastante como a Duquesa foi importante para as mulheres de seu tempo tornando-a uma heroína, a custo de muito sofrimento e infelicidade.

G0st0 de ler histórias como a da Duquesa de Devonshire que fugiram ao menos um pouco de seu glamour para se tornarem figuras expoentes, que com o passar do tempo devem ser comentadas como modelo a seguir. Talvez a história dela seja a de muitas mulheres de seu tempo em diante que desejaram ser felizes, mas foram impedidas pela conduta de sua sociedade. Que ela seja mais do que uma figura de beleza e glamour, seja uma mulher que com seus pesares tentou apenas ser feliz.

Otávio Luis, 29 de Janeiro de 2013.